O conceito foi criado pela ANEEL em 2015 como uma ramificação da abordagem de geração distribuída. Imagem: Freepik
Um telhado sombreado ou pequeno demais para suportar a geração de energia solar pode ser um obstáculo para quem quer economizar no fim do mês aproveitando ao máximo o uso de energia renovável. É através desses principais interesses e da urgência em democratizar a energia que surge o compartilhamento de energia solar.
Afinal, o que é a energia solar compartilhada?
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) criou esse modelo em 2015 como uma ramificação da abordagem de geração distribuída. Nele, as partes interessadas se juntam para financiar, instalar e operar um sistema fotovoltaico em uma mesma área de concessão, garantindo um melhor aproveitamento do excedente energético produzido. Dessa forma, pessoas e empresas que não possuem condições de instalar painéis solares individualmente em suas propriedades, ainda podem usufruir dos benefícios da energia solar.
Democratização do acesso à energia
A democratização do acesso à energia renovável é uma das principais vantagens da energia solar compartilhada. Em muitas regiões, o alto custo inicial de instalação de um sistema fotovoltaico pode ser um problema significativo não só individualmente, mas também para empresas que desejam adotar uma fonte de energia limpa. Com essa modalidade, os custos são diluídos entre os participantes, tornando-o mais acessível para um número maior de pessoas.
Otimização de espaço disponível
A energia solar comunitária pode ser especialmente benéfica em comunidades onde o espaço para instalação de painéis solares é limitado. Em áreas urbanas densamente povoadas, por exemplo, pode ser difícil encontrar espaço adequado em telhados ou terrenos para instalar sistemas solares individuais, comumente vistos. Ao concentrar os painéis solares em uma localização centralizada, como um terreno (chamados de condomínios solares) ou um edifício comercial, a energia solar maximiza a eficiência do uso do espaço disponível.
Consumo consciente em conjunto com a tecnologia
O crescimento da modalidade pode ser atribuído também à conscientização sobre os impactos ambientais das fontes tradicionais de energia, como carvão e petróleo, que tem levado mais pessoas a buscar alternativas sustentáveis. Além disso, avanços tecnológicos têm tornado os sistemas solares ainda mais eficientes e acessíveis, reduzindo os custos de instalação e operação. Como resultado, a energia solar se torna cada vez mais competitiva em relação às fontes de energia convencionais.
Por fim, o compartilhamento de energia solar tem cada vez mais emergindo como uma solução viável e sustentável para atender às necessidades energéticas do presente e do futuro. Ao democratizar o acesso à energia solar e maximizar a eficiência do uso do espaço, a comunidade solar contribui para impulsionar a transição para um sistema energético mais limpo, resiliente e acessível para todos.